segunda-feira, 12 de novembro de 2018

MAPA CONCEITUAL SOBRE OS POVOS DA PALESTINA - HEBREUS

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PESQUISA E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

Nessa postagem vou anexar um link de um texto que discute de forma dinâmica e completa a temática da Produção do Conhecimento Histórico.

http://www.multitemas.ucdb.br/article/viewFile/252/297      (acesso em 10/11/2018).

O título do documento é: O ensino de história e a produção do conhecimento.

Aguardo a sua leitura e comentários aqui na postagem! Abraço!


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O vídeo abaixo é muito importante para todos os professores e futuros educadores!
Link do vídeo no You tube: https://www.youtube.com/watch?v=G5VEkMf5DRk. Acesso em 10/11/2018.

A ATIVIDADE AVALIATIVA NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA (OFICINA PEDAGÓGICA).



O TEMA DO MODELO DE AVALIAÇÃO QUE APRESENTAREI PARA VOCÊS COLEGAS É O SEGUINTE: CAPELA QUE ABRIGA A CRUZ DO MONGE SÃO JOÃO MARIA NA CIDADE DE MAFRA – SC.

          O ensino de História é fundamental para a formação social do indivíduo, porque pode possibilitar a percepção dele como sujeito e agente da história ao aprender, analisar e refletir sobre as relações dos diferentes grupos humanos em tempos e espaços diversos.
       O Monge São João Maria apareceu na região de Mafra por volta do ano de 1851, quando Mafra ainda pertencia ao município de Rio Negro - PR. O Monge passou a se dedicar as praticas de rezas, batizava e promovia curas, naqueles tempos, o povo sofria com doenças e epidemias que dizimavam vidas, como a varíola, e com o final da guerra dos farrapos.
          Nascido na Galileia, no começo do século XIX. Consagrou a sua vida a propagar a fé que havia renegado por amor, passando a percorrer o mundo em 77 anos. O monge era um profundo conhecedor das magias indianas e filósofo. São João Maria era tido como um Messias. Sendo que os movimentos messiânicos são aqueles em que as pessoas se apegam a um líder religioso ou espiritual, curandeiros, conselheiros, guias espirituais. O messianismo ainda pode ser definido como um socialismo. Algo que se assemelha a uma classe social construída pelo próprio povo, em uma ânsia de justiça e igualdade, que era o intuito dos grupos denominados fanáticos, homens, mulheres e crianças sem voz nem vez.
          A pedido do Monge foram erguidas dezenove cruzes de madeira, iniciando na porta da Capela que será tema do projeto a ser desenvolvido com os alunos do (E.M.). As outras cruzes foram fixadas seguindo em linha reta até a margem do rio, sem deixar de observar a distância uma da outra, numa espécie de superstição, que o povo carente e sofrido levou ao pé da letra. Existe uma cruz do monge, na praça Hercílio Luz no município de Mafra - SC. Esta cruz foi fixada no dia 30 de junho de 1851 e até os dias atuais é cultuada como um santuário de devoção.
           Esta cruz faz parte da história de Mafra - SC e Rio Negro - PR, e recorda a fundação das cidades irmãs, assim como a Guerra do Contestado. Sendo ela o primeiro marco da civilização plantada a margem do rio negro, venerada e idolatrada por seus devotos.
       Essa Oficina Pedagógica teve como objetivo principal conhecer ou recordar a existência da capela que abriga a cruz. Objeto este que é muito relacionada com o ensino de História, já que, para compreendê-lo devemos estudar a história da Guerra do Contestado. É pertinente dizer que o velho lenho de devoção cravado à margem do Rio Negro faz lembrar a luta de um passado e o início das cidades irmãs (Mafra – SC e Rio Negro – PR). 
          Já os objetivos específicos dessa atividade foram, instigar os alunos do 1º ano do E.M. a descobrirem o significado do termo messianismo; Analisar o que os alunos sabem sobre o surgimento do município de Mafra e as cruzes do monge; Tornar a disciplina de história mais atraente para os discentes, contribuindo também para a formação da identidade local dos mesmos; Conscientizar os alunos em relação à importância da história local, preservação da memória cultural do nosso município e das pessoas que por aqui passaram.

        Durante as várias aulas necessárias para a conclusão da Oficina Pedagógica, apresento aqui um breve resumo dos pontos principais das aulas: As aulas foram baseadas principalmente na apreciação por parte dos alunos por meio do retroprojetor de fotos, notícias, imagens, vídeos e livros que retratam e contam a história da capela que abriga a cruz do monge. (Visto que, a visitação não era necessária, pois a grande maioria dos alunos já sabiam da existência da capela e já haviam passado pelo local algumas vezes. Além do mais a visitação demandaria difícil logística e critérios rígidos de segurança devido ao local possuir grande movimento de veículos em todos os horários do dia e também poucas faixas de pedestres nas vias no entrono da praça).
           Durante o andamento da Oficina em um determinado momento passei no quadro negro perguntas que os alunos responderam na sala de aula e se fosse necessário poderiam contar com ajuda de seus familiares para responde-las. Dentre as perguntas, algumas delas se destacam como: Você já havia passado pela capela? Se sim, comente onde ela se encontra e se passa com frequência por ela.  Você conhece um pouco sobre a história desse monge? Comente o que sabe sobre ele; Você sabia que a cruz é relacionada com o surgimento de nossa cidade? Comente o que sabe sobre o assunto; O que significa o termo messianismo?
          O questionário foi respondido na sala de aula e algumas perguntas puderam também ser respondidas em casa se necessário, com o auxílio dos pais, avós ou familiares dos alunos. (Algumas respostas incluíram até fatos, lendas populares e entre outros assuntos relativos a cruz cravada pelo monge). 



AVALIAÇÃO:

          Para verificar se os alunos alcançaram os objetivos propostos, se faz necessária a análise das respostas e o desempenho dos estudantes na realização do questionário. Analisando se o termo messianismo foi relacionado com religião, se foi comentado algo sobre o surgimento do município de Mafra e as cruzes do monge e também se foi escrito nas respostas frases que visam à preservação da memória cultural e a valorização da história local e entre outros. Após o término da oficina, é importante também avaliar se os alunos realizaram todas ou boa parte das atividades propostas durante todas as aulas.

       O uso de temáticas voltadas a história local precisa ser trabalhada sempre que possível pelo professor de História. Sendo o papel da escola permitir o uso de atividades diferenciadas, para que os alunos busquem se posicionar na sociedade visando a preservação da história local de seu município. 


terça-feira, 5 de junho de 2018

Diversidade Cultural Brasileira


Nessa postagem apresentarei um vídeo sobre a diversidade brasileira. Nosso país, por possuir uma grande dimensão territorial e uma população miscigenada, com grande quantidade de descendentes de europeus, africanos, asiáticos e índios, apresenta uma rica diversidade cultural no seu povo. No vídeo abaixo essa grande diversidade é exposta. 

Este vídeo foi publicado no You Tube por Fillipe Mendes de Araújo, em 10 de abril de 2016.



Disponível em: https:<//www.youtube.com/watch?v=H5Gj4suRRpM> Acesso em 25 de maio de 2018.

História Local (Rio Negro - Paraná)

Nessa postagem vou resgatar a história de Rio Negro - PR através da análise de quatro fotos, compartilhando um trabalho que  fiz  na faculdade.



A imagem acima não possui especificação de autoria e de data. Nota-se na imagem a construção da ponte metálica sobre o rio Negro, que divide as cidades de Mafra – SC e Rio Negro – PR. É possível observar também embarcações de grande porte utilizando o rio.


Essa imagem possui especificação de autoria: Photo Witt e não possui data. Observa-se na imagem a enchente ocorrida nas cidades de Mafra – SC e Rio Negro – PR.


A imagem acima não possui especificação de autoria, ma possui data, 25/09/1968. A imagem faz referência a construção da ponte Rodrigo Ajace em concreto armado. Ponte está que divide as cidade de Mafra – SC e Rio Negro – PR.


A última imagem não possui especificação de autoria e de data. Essa imagem mostra a construção do Seminário na cidade de Rio Negro, já na etapa de acabamento.

Nesse trabalho envolvendo imagens, busquei dar destaque a ponte metálica que divide as cidades de Mafra e Rio Negro, já que, ela não divide apenas os municípios, como também os estados do Paraná e Santa Catarina. Infelizmente a icônica ponte metálica já passou por três enchentes. 


Até mais

Patrimônio Regional Cultural (Estudo do Meio e Proposta de Atv.)


Agora vou compartilhar com vocês uma proposta de atividade sobre patrimônio regional cultural  para ser desenvolvida com alunos do Ensino Fundamental.

1. Nome e breve descrição do patrimônio e do seu entorno e justificativa para o tombamento.

Capela que abriga uma cruz do Monge São João Maria localizada na cidade de Mafra – SC.

Para contarmos a história do patrimônio, primeiramente precisamos saber quem era o Monge São João Maria. Ele apareceu na nossa região por volta do ano de 1851, quando Mafra ainda pertencia ao município de Rio Negro. O Monge passou a se dedicar as praticas de rezas, batizava e promovia curas, naqueles tempos, o povo sofria com doenças e epidemias que dizimavam vidas, como a varíola, e com o final da guerra dos farrapos.
Nascido na Galileia, no começo do século XIX. Consagrou a sua vida a propagar a fé que havia renegado por amor, passando a percorrer o mundo em 77 anos. O monge era um profundo conhecedor das magias indianas e filósofo. São João Maria era tido como um Messias. Sendo que os movimentos messiânicos são aqueles em que as pessoas se apegam a um líder religioso ou espiritual, curandeiros, conselheiros, guias espirituais. O messianismo ainda pode ser definido como um socialismo. Algo que se assemelha a uma classe social construída pelo próprio povo, em uma ânsia de justiça e igualdade, que era o intuito dos grupos denominados fanáticos, homens, mulheres e crianças sem voz nem vez.
A pedido do Monge, foram erguidas dezenove cruzes de madeira, iniciando na porta da Capela e seguindo em linha reta até a margem do rio, sem deixarem de observar a distância uma da outra, numa espécie de superstição, que o povo carente e sofrido levou ao pé da letra. De todas elas hoje só resta uma cruz, que se mantém na praça Hercílio Luz. Esta cruz foi fixada no dia 30 de junho de 1851 e até os dias atuais é cultuada e como um santuário de devoção.
Justificativa para tombamento: Este local foi escolhido, pois a cruz faz parte da história de Mafra, e recorda a fundação das cidades irmãs. Sendo ela o primeiro marco da civilização plantada a margem do rio Negro, venerada e idolatrada por seus devotos.


2. Descobrir o tipo de atividade que se desenvolvia / se desenvolve ali a) Data de construção b) Para que o prédio foi construído c) O que funcionava ali antes? d) O que funciona ali agora? Desde quando? 

Se desenvolvia e se desenvolve atualmente a pratica de devoção. Podemos dizer que o local é um santuário de devoção.
a) Esta cruz foi fixada no dia 30 de junho de 1851.
b) Para ser um santuário de devoção.
c) Era uma região de floresta nativa próxima as margens do Rio Negro.
d) Santuário de devoção desde o dia 30 de junho de 1851.


3. Descrever o público que frequenta esse lugar.

O público que frequenta esse lugar é basicamente formado por habitantes da cidade de Mafra-SC e Rio Negro-PR, sendo em sua maioria devotos e/ou admiradores do Monge São João Maria.


4. Nesse local existem atividades voltadas para a educação patrimonial? Quais?

Infelizmente no local não ocorrem atividades voltadas para a educação patriomonial.


5. De que forma você poderia usar esse patrimônio como parte integrante do ensino de História? Elabore um breve roteiro de plano de aula para responder a essa questão.

Atividade destinada ao 5º ano do Ensino Fundamental.
Duração: 220 minutos. O conjunto de todas as atividades propostas levará três aulas.
Disciplina: História
1. Patrimônio Cultural a ser visitado: Capela que abriga uma cruz do Monge São João Maria localizada na cidade de Mafra – SC.
2. Objetivos da visita:
O patrimônio é muito relacionado com o ensino de História, já que, para compreendê-lo devemos estudar a história da Guerra do Contestado. É pertinente dizer o velho lenho de devoção cravado à margem do Rio Negro faz lembrar a luta de um passado e o início das cidades irmãs (Mafra – SC e Rio Negro – PR). Posso pedir aos alunos para descobrirem o significado do termo messianismo.

3. Indicação do Local: O nome do patrimônio é Capela da Cruz do Monge São João Maria. Localizado na cidade de Mafra – SC na Praça Hercílio Luz. 

PROCEDIMENTOS:..
- Aula 1:
Passo 1 - Começarei a aula contando quem era o Monge São João Maria. (Biografia do Monge São João Maria).
Passo 2 - Contarei a história do surgimento do município de Mafra.
Passo 3 – Falarei as recomendações sobre os cuidados a serem tomados no que diz respeito ao comportamento num espaço de preservação da memória (Capela da Cruz do Monge São João Maria) e também em um local público.
- Aula 2:
Passo 1 - Reforçarei as recomendações sobre os cuidados a serem tomados no que diz respeito ao seu comportamento num espaço de preservação da memória e também por ser um local público, em que transitam veículos em alta velocidade e etc.
Passo 2 - Reunirei todos os alunos na praça para que eles possam observar o monumento.
- Aula 3:
Passo 1 - Farei várias indagações aos alunos na sala de aula e despertarei a curiosidade dos mesmos em saber mais sobre o Monge.
Passo 2 – Fomentarei o desenvolvimento da formação da identidade local dos alunos.
Passo 3 - Os alunos farão uma entrevista em casa com seus pais, avós ou familiares sobre o que eles sabem sobre o Monge São João Maria e o surgimento do município de Mafra.
Passo 4 - Farei uma avaliação, para aferir se os alunos alcançaram os objetivos propostos.
Passo 5 - Avaliarei também se os alunos compreenderam o conceito de patrimônio cultural.

Introdução/Mobilização/Incentivação:
Para despertar a curiosidade dos alunos farei perguntas, tais como: Vocês já haviam passado pelo espaço a ser visitado? Vocês sabem o significado do termo patrimônio? O que faz de um prédio ou uma casa um patrimônio histórico e cultural? Como é possível a cruz existente no monumento ser mais antiga que a cidade de Mafra? Ela é mais antiga, já que, o território onde ela foi depositada pertencia a Rio Negro, aproveitarei para contar como surgiu o município de Mafra, em que o jurista Manoel da Silva Mafra advogava sobre as questões de limites em favor de Santa Catarina com o vizinho Estado do Paraná.

Fechamento: O ponto principal dessas atividades são tornar a disciplina de história mais atraente para os discentes, contribuindo também para a formação da identidade local dos mesmos. Ouvirei dos alunos o que mais lhes chamou atenção no desenvolvimento dessa atividade.
Atividades: Após a visitação, os alunos farão uma entrevista em casa com seus pais, avós ou familiares sobre o que eles sabem sobre o Monge São João Maria e o surgimento do município de Mafra (incluindo fatos lendas populares e entre outros).
Faltando 30 minutos para o fim da aula 3 farei uma avaliação:

AVALIAÇÃO: Para aferir se os alunos alcançaram os objetivos propostos, utilizarei a observação dos comentários dos alunos e seu desempenho na realização das entrevistas feita com seus pais, avós ou familiares. Para que todos na escola também tenham um pouco de conhecimento sobre o assunto, escolherei uma das perguntas que cada aluno fez para seus familiares e deixarei elas expostas em um mural bem visível no pátio da escola. Avaliarei também se os alunos compreenderam o conceito de patrimônio cultural, e se realizaram as atividades propostas.

RECURSOS: Utilizarei para a execução da aula 01 o aparelho de data show, para mostrar fotos antigas do nosso município e as fotos dos diversos locais que o Monge São João Maria deixou suas cruzes. Na aula 03, em que ocorrerá o fechamento, utilizarei novamente o aparelho de data show para fomentar a formação da identidade local dos alunos.

REFERÊNCIAS:

CERRI, Luiz Fernando. Oficina de História III. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2009, (p. 89-101).








MAPA CONCEITUAL SOBRE OS POVOS DA PALESTINA - HEBREUS

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