História é vida (recordando que se vive)
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
PESQUISA E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO
Nessa postagem vou anexar um link de um texto que discute de forma dinâmica e completa a temática da Produção do Conhecimento Histórico.
http://www.multitemas.ucdb.br/article/viewFile/252/297 (acesso em 10/11/2018).
O título do documento é: O ensino de história e a produção do conhecimento.
Aguardo a sua leitura e comentários aqui na postagem! Abraço!
http://www.multitemas.ucdb.br/article/viewFile/252/297 (acesso em 10/11/2018).
O título do documento é: O ensino de história e a produção do conhecimento.
Aguardo a sua leitura e comentários aqui na postagem! Abraço!
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O vídeo abaixo é muito importante para todos os professores e futuros educadores!
A ATIVIDADE AVALIATIVA NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA (OFICINA PEDAGÓGICA).
O TEMA DO MODELO DE AVALIAÇÃO QUE
APRESENTAREI PARA VOCÊS COLEGAS É O SEGUINTE: CAPELA QUE
ABRIGA A CRUZ DO MONGE SÃO JOÃO MARIA NA CIDADE DE MAFRA – SC.
O ensino de História é fundamental para a
formação social do indivíduo, porque pode possibilitar a percepção dele como
sujeito e agente da história ao aprender, analisar e refletir sobre as relações
dos diferentes grupos humanos em tempos e espaços diversos.
O Monge São João Maria apareceu na região de
Mafra por volta do ano de 1851, quando Mafra ainda pertencia ao município de
Rio Negro - PR. O Monge passou a se dedicar as praticas de rezas, batizava e
promovia curas, naqueles tempos, o povo sofria com doenças e epidemias que
dizimavam vidas, como a varíola, e com o final da guerra dos farrapos.
Nascido na Galileia, no começo do século XIX.
Consagrou a sua vida a propagar a fé que havia renegado por amor, passando a
percorrer o mundo em 77 anos. O monge era um profundo conhecedor das magias
indianas e filósofo. São João Maria era tido como um Messias. Sendo que os
movimentos messiânicos são aqueles em que as pessoas se apegam a um líder
religioso ou espiritual, curandeiros, conselheiros, guias espirituais. O
messianismo ainda pode ser definido como um socialismo. Algo que se assemelha a
uma classe social construída pelo próprio povo, em uma ânsia de justiça e
igualdade, que era o intuito dos grupos denominados fanáticos, homens, mulheres
e crianças sem voz nem vez.
A pedido do Monge foram erguidas dezenove
cruzes de madeira, iniciando na porta da Capela que será tema do projeto a ser
desenvolvido com os alunos do (E.M.). As outras cruzes foram fixadas seguindo
em linha reta até a margem do rio, sem deixar de observar a distância uma da
outra, numa espécie de superstição, que o povo carente e sofrido levou ao pé da
letra. Existe uma cruz do monge, na praça Hercílio Luz no município de Mafra -
SC. Esta cruz foi fixada no dia 30 de junho de 1851 e até os dias atuais é
cultuada como um santuário de devoção.
Esta cruz faz parte da história de Mafra
- SC e Rio Negro - PR, e recorda a fundação das cidades irmãs, assim como a
Guerra do Contestado. Sendo ela o primeiro marco da civilização plantada a
margem do rio negro, venerada e idolatrada por seus devotos.
Essa Oficina Pedagógica teve como objetivo
principal conhecer ou recordar a existência da capela que abriga a cruz. Objeto
este que é muito relacionada com o ensino de História, já que, para
compreendê-lo devemos estudar a história da Guerra do Contestado. É pertinente
dizer que o velho lenho de devoção cravado à margem do Rio Negro faz lembrar a
luta de um passado e o início das cidades irmãs (Mafra – SC e Rio Negro – PR).
Já os objetivos específicos dessa atividade
foram, instigar os alunos do 1º ano do E.M. a descobrirem o significado do
termo messianismo; Analisar o que os alunos sabem sobre o surgimento do
município de Mafra e as cruzes do monge; Tornar a disciplina de história
mais atraente para os discentes, contribuindo também para a formação da
identidade local dos mesmos; Conscientizar os alunos em relação à
importância da história local, preservação da memória cultural do nosso
município e das pessoas que por aqui passaram.
Durante as várias
aulas necessárias para a conclusão da Oficina Pedagógica, apresento aqui um
breve resumo dos pontos principais das aulas: As aulas foram baseadas
principalmente na apreciação por parte dos alunos por meio do retroprojetor de
fotos, notícias, imagens, vídeos e livros que retratam e contam a história da
capela que abriga a cruz do monge. (Visto que, a visitação não era necessária,
pois a grande maioria dos alunos já sabiam da existência da capela e já haviam
passado pelo local algumas vezes. Além do mais a visitação demandaria difícil
logística e critérios rígidos de segurança devido ao local possuir grande
movimento de veículos em todos os horários do dia e também poucas faixas de
pedestres nas vias no entrono da praça).
Durante
o andamento da Oficina em um determinado momento passei no quadro negro
perguntas que os alunos responderam na sala de aula e se fosse necessário
poderiam contar com ajuda de seus familiares para responde-las. Dentre
as perguntas, algumas delas se destacam como: Você já havia passado pela
capela? Se sim, comente onde ela se encontra e se passa com frequência por ela. Você
conhece um pouco sobre a história desse monge? Comente o que sabe sobre ele;
Você sabia que a cruz é relacionada com o surgimento de nossa cidade? Comente o
que sabe sobre o assunto; O que significa o termo messianismo?
O questionário foi respondido na sala
de aula e algumas perguntas puderam também ser respondidas em casa se
necessário, com o auxílio dos pais, avós ou familiares dos alunos. (Algumas
respostas incluíram até fatos, lendas populares e entre outros assuntos
relativos a cruz cravada pelo monge).
AVALIAÇÃO:
Para verificar se os alunos alcançaram os
objetivos propostos, se faz necessária a análise das respostas e o desempenho
dos estudantes na realização do questionário. Analisando se o termo messianismo
foi relacionado com religião, se foi comentado algo sobre o surgimento do
município de Mafra e as cruzes do monge e também se foi escrito nas respostas
frases que visam à preservação da memória cultural e a valorização da história
local e entre outros. Após o término da oficina, é
importante também avaliar se os alunos realizaram todas ou boa parte das
atividades propostas durante todas as aulas.
O uso de temáticas voltadas a história local
precisa ser trabalhada sempre que possível pelo professor de História. Sendo o
papel da escola permitir o uso de atividades diferenciadas, para que os alunos
busquem se posicionar na sociedade visando a preservação da história local de
seu município.
terça-feira, 5 de junho de 2018
Diversidade Cultural Brasileira
Nessa postagem apresentarei um vídeo sobre a diversidade brasileira. Nosso país, por possuir uma grande dimensão territorial e uma população miscigenada, com grande quantidade de descendentes de europeus, africanos,
asiáticos e índios, apresenta uma rica diversidade cultural no seu povo. No vídeo abaixo essa grande diversidade é exposta.
Este vídeo foi publicado no You Tube por Fillipe Mendes de Araújo, em 10 de abril de 2016.
Disponível em: https:<//www.youtube.com/watch?v=H5Gj4suRRpM> Acesso em 25 de maio de 2018.
História Local (Rio Negro - Paraná)
Nessa postagem vou resgatar a
história de Rio Negro - PR através da análise de quatro fotos, compartilhando um trabalho que fiz na faculdade.
A imagem acima não possui especificação de autoria e de data. Nota-se na imagem a construção da ponte metálica sobre
o rio Negro, que divide as cidades de Mafra – SC e Rio Negro – PR. É possível observar também embarcações de grande porte utilizando o rio.
Essa imagem possui especificação de autoria: Photo Witt e não possui data. Observa-se na imagem a enchente ocorrida nas cidades de
Mafra – SC e Rio Negro – PR.
A imagem acima não possui especificação de autoria, ma possui data, 25/09/1968. A imagem faz referência a construção da ponte Rodrigo Ajace em concreto armado. Ponte está que divide as
cidade de Mafra – SC e Rio Negro – PR.
A última imagem não possui especificação de autoria e de data. Essa imagem mostra a construção do Seminário na cidade de Rio Negro, já na
etapa de acabamento.
Nesse trabalho envolvendo imagens, busquei dar destaque a
ponte metálica que divide as cidades de Mafra e Rio Negro, já que, ela não
divide apenas os municípios, como também os estados do Paraná e Santa Catarina. Infelizmente a
icônica ponte metálica já passou por três enchentes.
Até mais
Patrimônio Regional Cultural (Estudo do Meio e Proposta de Atv.)
Agora vou compartilhar com vocês uma
proposta de atividade sobre patrimônio regional cultural para ser desenvolvida com alunos do Ensino Fundamental.
1. Nome e breve descrição do patrimônio e do seu entorno e justificativa para o tombamento.
Capela que abriga uma cruz do
Monge São João Maria localizada na cidade de Mafra – SC.
Para
contarmos a história do patrimônio, primeiramente precisamos saber quem era o
Monge São João Maria. Ele apareceu na nossa região por volta do ano de 1851,
quando Mafra ainda pertencia ao município de Rio Negro. O Monge passou a se
dedicar as praticas de rezas, batizava e promovia curas, naqueles tempos, o
povo sofria com doenças e epidemias que dizimavam vidas, como a varíola, e com
o final da guerra dos farrapos.
Nascido na
Galileia, no começo do século XIX. Consagrou a sua vida a propagar a fé que
havia renegado por amor, passando a percorrer o mundo em 77 anos. O monge era
um profundo conhecedor das magias indianas e filósofo. São João Maria era tido
como um Messias. Sendo que os movimentos messiânicos são aqueles em que as
pessoas se apegam a um líder religioso ou espiritual, curandeiros,
conselheiros, guias espirituais. O messianismo ainda pode ser definido como um
socialismo. Algo que se assemelha a uma classe social construída pelo próprio
povo, em uma ânsia de justiça e igualdade, que era o intuito dos grupos
denominados fanáticos, homens, mulheres e crianças sem voz nem vez.
A pedido do
Monge, foram erguidas dezenove cruzes de madeira, iniciando na porta da Capela
e seguindo em linha reta até a margem do rio, sem deixarem de observar a
distância uma da outra, numa espécie de superstição, que o povo carente e
sofrido levou ao pé da letra. De todas elas hoje só resta uma cruz, que se
mantém na praça Hercílio Luz. Esta cruz foi fixada no dia 30 de junho de 1851 e
até os dias atuais é cultuada e como um santuário de devoção.
Justificativa para tombamento: Este local foi escolhido, pois a cruz faz parte da
história de Mafra, e recorda a fundação das cidades irmãs. Sendo ela o primeiro
marco da civilização plantada a margem do rio Negro, venerada e idolatrada por
seus devotos.
2. Descobrir o tipo de atividade
que se desenvolvia / se desenvolve ali a) Data de construção b) Para que o
prédio foi construído c) O que funcionava ali antes? d) O que funciona ali
agora? Desde quando?
Se desenvolvia e se desenvolve
atualmente a pratica de devoção. Podemos dizer que o local é um santuário de
devoção.
a) Esta cruz foi fixada no dia
30 de junho de 1851.
b) Para ser um santuário de
devoção.
c) Era uma região de floresta
nativa próxima as margens do Rio Negro.
d) Santuário de devoção desde o
dia 30 de junho de 1851.
3. Descrever o público que
frequenta esse lugar.
O público
que frequenta esse lugar é basicamente formado por habitantes da cidade de
Mafra-SC e Rio Negro-PR, sendo em sua maioria devotos e/ou admiradores do Monge
São João Maria.
4. Nesse local existem
atividades voltadas para a educação patrimonial? Quais?
Infelizmente
no local não ocorrem atividades voltadas para a educação patriomonial.
5. De que forma você poderia
usar esse patrimônio como parte integrante do ensino de História? Elabore um
breve roteiro de plano de aula para responder a essa questão.
Atividade destinada ao 5º ano do Ensino
Fundamental.
Duração: 220 minutos. O conjunto
de todas as atividades propostas levará três aulas.
Disciplina: História
1. Patrimônio Cultural a ser
visitado: Capela que abriga uma cruz do Monge São João Maria localizada na
cidade de Mafra – SC.
2. Objetivos da visita:
O patrimônio
é muito relacionado com o ensino de História, já que, para compreendê-lo
devemos estudar a história da Guerra do Contestado. É pertinente dizer o velho
lenho de devoção cravado à margem do Rio Negro faz lembrar a luta de um passado
e o início das cidades irmãs (Mafra – SC e Rio Negro – PR). Posso pedir aos alunos para descobrirem o significado do termo messianismo.
3. Indicação do Local: O nome do
patrimônio é Capela da Cruz do Monge São João Maria. Localizado na cidade de
Mafra – SC na Praça Hercílio Luz.
PROCEDIMENTOS:..
- Aula 1:
Passo 1 - Começarei a aula
contando quem era o Monge São João Maria. (Biografia do Monge São João Maria).
Passo 2 - Contarei a história do
surgimento do município de Mafra.
Passo 3 – Falarei as
recomendações sobre os cuidados a serem tomados no que diz respeito ao comportamento num espaço de preservação da memória (Capela da Cruz do Monge São
João Maria) e também em um local público.
- Aula 2:
Passo 1 - Reforçarei as
recomendações sobre os cuidados a serem tomados no que diz respeito ao seu
comportamento num espaço de preservação da memória e também por ser um local
público, em que transitam veículos em alta velocidade e etc.
Passo 2 - Reunirei todos os
alunos na praça para que eles possam observar o monumento.
- Aula 3:
Passo 1 - Farei várias
indagações aos alunos na sala de aula e despertarei a curiosidade dos mesmos em
saber mais sobre o Monge.
Passo 2 – Fomentarei o
desenvolvimento da formação da identidade local dos alunos.
Passo 3 - Os alunos farão uma
entrevista em casa com seus pais, avós ou familiares sobre o que eles sabem
sobre o Monge São João Maria e o surgimento do município de Mafra.
Passo 4 - Farei uma avaliação,
para aferir se os alunos alcançaram os objetivos propostos.
Passo 5 - Avaliarei também se os alunos compreenderam o conceito
de patrimônio cultural.
Introdução/Mobilização/Incentivação:
Para despertar a curiosidade dos
alunos farei perguntas, tais como: Vocês já haviam passado pelo espaço a ser
visitado? Vocês sabem o significado do termo patrimônio? O que faz de um prédio ou uma casa
um patrimônio histórico e cultural? Como é possível a cruz existente no
monumento ser mais antiga que a cidade de Mafra? Ela é mais antiga, já que, o
território onde ela foi depositada pertencia a Rio Negro, aproveitarei para
contar como surgiu o município de Mafra, em que o jurista Manoel da Silva Mafra
advogava sobre as questões de limites em favor de Santa Catarina com o vizinho
Estado do Paraná.
Fechamento: O ponto principal
dessas atividades são tornar a disciplina de história mais atraente para os discentes, contribuindo também para a formação da
identidade local dos mesmos. Ouvirei dos alunos o que mais lhes chamou atenção
no desenvolvimento dessa atividade.
Atividades: Após a visitação, os
alunos farão uma entrevista em casa com seus pais, avós ou familiares sobre o
que eles sabem sobre o Monge São João Maria e o surgimento do município de
Mafra (incluindo fatos lendas populares e entre outros).
Faltando 30 minutos para o fim
da aula 3 farei uma avaliação:
AVALIAÇÃO: Para aferir se os
alunos alcançaram os objetivos propostos, utilizarei a observação dos
comentários dos alunos e seu desempenho na realização das entrevistas feita com
seus pais, avós ou familiares. Para que
todos na escola também tenham um pouco de conhecimento sobre o assunto,
escolherei uma das perguntas que cada aluno fez para seus familiares e deixarei
elas expostas em um mural bem visível no pátio da escola. Avaliarei também se os alunos compreenderam o conceito
de patrimônio cultural, e se realizaram as atividades propostas.
RECURSOS: Utilizarei para a
execução da aula 01 o aparelho de data show, para mostrar fotos antigas do
nosso município e as fotos dos diversos locais que o Monge São João Maria
deixou suas cruzes. Na aula 03, em que ocorrerá o fechamento, utilizarei novamente
o aparelho de data show para fomentar a formação da identidade local dos
alunos.
REFERÊNCIAS:
CERRI, Luiz Fernando. Oficina
de História III. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2009, (p. 89-101).
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